flores...


Hoje me deparei com uma situação inevitável na vida de qualquer um: a morte. Mais uma vez participei do ritual do velório, sepultamento, toda aquela tristeza e aquele aglomerado de sentimentos que surgem mediante esta situação. Foi o enterro da minha avó que restava, mãe do meu pai. Felizmente existe uma parte dessa história que é reconfortante, mas a saudade que já existe é insuperável.
Num certo momento me veio uma coisa a cabeça sobre as flores, nunca dei flores para a minha avó enquanto viva, hoje, logo hoje, fiz isso. Algo não está certo comigo, e provavelmente com muita gente nesse pedaço de terra, penso que é uma boa hora para rever a forma como tenho demonstrado o quanto gosto de algumas pessoas, as flores murcham rápido, mas acho que o tempo é mais ainda...